terça-feira, 11 de outubro de 2016 0 comentários

Tudo certo? Tudo certo como 2 e 2 são 5

"Meu amor, meu amor.
Tudo em volta está deserto, tudo certo.
Tudo certo como 2 e 2 são 5."


Pego emprestada a letra do Caetano Veloso, pois parece que eu mesma poderia escrever Como 2 e 2 para contar como está minha vida atualmente.
E eu saberia fazer tranquilamente um musical em forma de livro só com músicas que representassem um momento que passei.
Já estive lááá no fundo do poço, abaixo da Samara de O chamado. BEM abaixo.
Fizeram eu me mudar e hoje estou num poço no meio do deserto, mas um poço vazio. Completamente inútil.

"Tudo vai mal, tuuudo!
Quando você me ouvir chorar
Tente não cante não conte comigoFalo não calo não falo deixo sangrarAlgumas lágrimas bastam pra consolar
E A mesma porta sem trinco, o mesmo teto
E a mesma lua a furar nosso zinco
Meu amor
Tudo em volta está deserto tudo certo
Tudo certo como dois e dois são cinco


Tudo vai mal, tudo
Tudo é igual quando eu canto e sou mudo
Mas eu não minto não minto
Estou longe e perto


Tudo vai mal, tuuudo!"

Posso ter alguns momentos de lucidez quanto à vida de uma quase trintona, mas quanto mais perto chego da realidade, das responsabilidades, mais quero fugir. Mas não posso fugir. Tive uma segunda chance que acredito que foi Deus ou qualquer ser superior que me enviou e a vida que depende de mim também.
Eu não sei se essa segunda chance não é mais uma das coisas que tenho que 'pagar' por alguma mal que fiz antes ou simplesmente minha missão de viver aberta ao repúdio dos outros (e de mim mesma) pela minha aparência, minha vida medíocre, meu futuro que agora é presente e passado que eu só enchi de lama e bosta, achando que estava fazendo o certo. Tudo vai mal? TUDO!

"Tudo vai mal, tuuudo!
Tudo mudou não me iludo e contudo"
Eu já não me iludo mais em que possa nessa altura ter aquela vida que sonhei desde criança. Mesmo mudando, lutando, o destino nos acompanha, não fica onde fugimos. O destino vem encruado em nossa carne, a minha já toda podre por dentro. 
Só vejo em volta esse deserto, deserto de pessoas que eu não gostaria de chegar perto e não tenho mais força e coragem para me atiçar no mar. É só um oasis. 
Mas ta tudo bem. Ta tudo certo.
Tudo certo como 2+2=5.


"Eu sigo apenas porque eu gosto de cantar
Sinto alegrias tristezas e brinco"


E porque eu vivo isso? Já esgotou minhas forças e formas de tentar mudar, brigar, lutar contra. Até minhas fantasias que poderia escrever, fugiram de mim. Até meu canto é raro. Meu canto agora é mudo. 
Única coisa que está correta é que nenhuma verdade mais é escondida. Posso rir por 2 segundos, no meu lar de lama de tristeza. Mas eu não mudo. Só vou aguentando mais um dia até se cansarem de que não valho mais.
Deveriam ter me deixado ser uma estrela que brilha bem pouquinho a noite, mas me obrigaram a aguentar a conviver e ser mais uma escondida nessa classe medíocre de vida. Até para ser ruim, tem que ser bom. Eu não sou ruim, nem boa: em nada! Eu não sou ninguém. Ser ninguém é meu destino. Me deixem ser ninguém em paz.

BC
sexta-feira, 11 de setembro de 2015 0 comentários

Sexta-feira, 11 de setembro de 2015 - Primeiro dia do resto da minha vida

Hoje foi um dia marcado de horror para o mundo, não tem como esquecer.
Podemos pensar que por mais que tenhamos problemas, não é nada perto de tantas outras merdas nesse mundo.


Enfim, como eu assumi que preciso de controle hoje será meu dia marcante e inesquecível. Aquele primeiro dia do resto da minha vida...

Eu tenho quase 30 anos e uma filhinha para cuidar, no mínimo até ela chegar na minha idade. Tenho essa responsabilidade e não fazer tudo isso só por mim, mas também por ela.

Já estou velha para ficar procurando pêlo em ovo. Preciso fincar os dois pés no chão, colocar essa cabeça maluca no lugar e viver a realidade que tenho.

Última coisa impensada e egoísta que fiz foi nesse final de semana, onde reservei uma viagem para o Reveillon. A crise ta aí, eu tenho diminuído meu trabalho pelos problemas de saúde e não seria legal sair gastando assim.

Mas eu precisava de um empurrão, de algo para eu mirar e me fazer levantar, reagir.
E fiz. Mais uma "Operação Verão".

Mas cai em mim que não será só isso, como foram das outras vezes. Agora será: Operação: Minha vida!

Ano passado, nesta mesma época, eu tive o melhor corpo da minha vida e agora estou já na metade do caminho do pior inferno que vivi. E começou sem eu nem sentir, virando uma bola de neve muito suja, sempre passando pela minha cabeça, esmagando tudo em mim.

Preciso ter força e não esquecer do: "Um dia de cada vez". Com fé em Deus, vou conseguir pela primeira vez na minha vida ter disciplina.

Isso não é só uma questão de dieta, é de vida. Preciso cuidar de mim, da minha filha, do meu marido, da minha casa, do meu trabalho.
Essa era a vida que eu sempre temi viver, sempre quis ser livre e estou aqui presa à tudo que tive pavor.
Mas talvez o lance seja esse. Eu achava que teria que superar tento a vida estrelada, viajar e viver que sempre quis, mas talvez minha luta seja só viver essa vida média aqui.

Então ta bom, neh?
________
Missão de hoje:

  • Ir duas vezes à academia. Fazer agora a primeira aula de Bike Indoor às 07:15 (mesmo que continue esse temporal);
  • Tentar dormir no retorno: Não ligar TV ou mexer no cel;
  • Não cancelar o horário da manicure;
  • Almoçar sopa;
  • Fazer lista de compras;
  • Finalizar pelo menos dois fotolivros e no mínimo a edição de um parto e um newborn (até o fim do dia);
  • Voltar à academia 15h, máximo 15h30;
  • Buscar a Liz no horário certinho;
  • Ir no supermercado;
  • Não comer nenhuma besteira até ir dormir;
  • E por último e mais difícil: Não beber.
Quero voltar aqui e deixar tudo isso lindo e verdinho.
DEUS NO COMANDO! VMS q VMS
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Tudo muda...

E aqui era só para ser poesia ou conto da vida de outrem.

Mas a vida me machucou muito e vou ter que voltar alguns anos de evolução e fazer o que deveria ter feito desde a infância, um diário.

Hoje luto contra tantas coisas, mas principalmente contra eu mesma.
Não tem como resumir tudo que passei, pois só isso, mesmo um resumo já daria um livro de 600 páginas.


Então vamos lá. Segunda-feira, dia internacional do início da dieta foi 07 de setembro e com todo mundo em casa eu não comecei. Mas comecei na terça, dia 08.
Hoje é apenas sexta-feira e eu já quero morrer com toda restrição e dores no corpo dos exercícios da academia, restrição ao álcool que tanto me confortava.

Não apenas isso, eu luto também com síndrome do pânico. Ontem a noite ela veio com tudo, mas eu lutei.
São 05:31am e acabei de responder todos meus clientes que eu até tremia de temor.
Fé em Deus e fui!

Daqui a pouco pretendo ir para a academia mais cedo, já que sei que não vou dormir mesmo.
Preciso mesmo é me segurar muito forte com o controle das minhas lombrigas que me dão tanta fome e também em não consumir álcool nem no final de semana, pois sei que isso que me tira da linha.

Então vou usar esse blog que já foi tão lindo como um simples diário de uma mulher de meia idade lutando contra si mesma.

Como ninguém vai ler porra nenhum aqui, vou encher de posts durante o dia ou ir atualizando o mesmo.
O que sei é que onde melhor me expresso é com palavras ou imagens, então isso aqui pode ser a minha salvação.

Let's go!
sexta-feira, 7 de março de 2014 0 comentários

Dia de Sol

Talvez fosse só o sol queimando meus olhos, mas eu não podia mentir que eram lágrimas que comunicavam a dor que vinha me queimando por dentro. Como haviam pessoas ali ao meu redor no jardim externo do Teatro, eu ainda colocava a mão frente aos meus olhos franzidos, apoiando-a nas sobrancelhas disfarçando, fingindo que era a claridade que me irrigava. Eu sentei no banco como se houvesse montado em um cavalo, com as pernas separadas, o banco era de uma grande extensão fazia curvas, de longe lembrava o desenho de uma onda. Então eu estava sentada ali acompanhada de vários estranhos com rostos simpáticos refletindo felicidade. Eu tentei não sentir inveja de todos e iria me concentrar em estudar para o exame de amanhã. Subi uma das minhas pernas para poder apoiar o livro, tentei achar uma pasta de músicas do meu Ipod que não me falassem de nada que lembrasse da minha dor. Mas era praticamente impossível, xinguei de não ter baixado um CD de piadas, mas creio que até nas piadas eu iria encontrar algo que me lembrasse do buraco no meu peito.
Enquanto eu ainda tentava ajeitar minha mochila no colo e os livros, eu pensei que as pessoas estavam rindo demais pro meu gosto, comecei a me irritar. O casal de mocinhas que trabalhavam no Café, se beijavam loucamente. O rapaz alto e largo fazia gracinhas com duas garotas assanhadas. Uma moça alternativa, muito branca para o nosso clima tropical, tinha um aspecto de estar semanas sem lavar seus cabelos lisos e sebosos, falava num tom baixo, mas tão rápido ao celular que de qualquer jeito não era entendível, mas ela estava feliz. Bah, será que não percebiam que era maldade essa felicidade toda? Que estão dificultando a minha tentativa de cicatrização do buraco? Já ia me levantar quando lembrei que sentei neste lado do pátio, porque o outro havia aquele bendita árvore que eu deitei debaixo dela numa segunda–feira à noite falando ao celular com... não interessa com quem! Aquele dia sim eu estava feliz, eu ria compartilhando risadas e desenhava com o dedo indicador, no ar, as folhas da copa da árvore testemunhava aquele momento tão bom que só acabou porque descarregou o telefone.

Bom, foi por isso que eu não poderia me sentar lá, porque eu provavelmente deitaria no chão debaixo da árvore, mas não por contentamento, e sim porque a dor iria ressuscitar e eu teria que me embolar no chão para contê-la.

Olhei novamente ao meu redor pra ver se alguma coisa havia mudado, se tinha alguém com cara de paisagem pelo menos, mas não, só as mocinhas que não se beijavam mais e sim riam em alto tom colocando pedacinhos de chocolate na boca uma da outra. Pensei na caixinha de Ferrero Rocher que estava vazia na gaveta da minha cômoda. Urgh! Fechei os olhos e implorei a Deus por um momentozinho de paz, mas a única coisa que eu consegui foi um mocinho de camisa cor sim/cor não me olhando com cara de pedinte. Só faltava essa... Levantei, juntei minhas coisas e saí andando pelo Teatro para ver se não havia nenhum filme chinês com legenda em grego que eu pudesse assistir... em vão. Procurei algum idoso falastrão, sempre há um que me acha com cara de mocinha de caridade e resolve me contar de outrora. Nem isso havia. Eu agora sentei na parte interna do teatro, nuns bancos perto do Cine. Haviam diversas pessoas ali, mas desta vez não me importavam, nem sequer percebi se me atingiam os olhos.

Já haviam passado várias faixas de músicas, várias pastas e não tinha percebido nenhuma. Graças à Deus, acho que ele me ouviu sim. Mas logo quando fui perceber qual tocava n o momento, era Tristesse. Não teve como me conter novamente, a ferida abriu-se, e agora já não tinha mais a desculpa do sol afetando minha fotofobia. Eu apenas me virei para a parede e tentei fazer um exercício de respiração que ao invés de ajudar, me fez perder ainda mais o ar. O banheiro feminino estava a dez passos de onde eu estava sentada, mas parecia que minhas pernas desobedeciam meu cérebro e não consegui me levantar para me esconder numa cabine do toilet.
Tentei segurar a dor fechando o zíper da minha blusa tapando o decote, e disfarçadamente eu limpava as lágrimas com a ponta dos meus dedos e descia-os molhados passando na garganta pra ver se derretia a bola dura que havia lá, na tentativa de deixar o ar passar, para que eu não desmaiasse ali mesmo.

Quando abri os olhos, depois de 20 segundos me preparando psicologicamente para que nada húmido saísse quando eu os abrisse, vi que as portas do Cine se abriam. Agora minhas pernas se manifestaram sozinhas e eu peguei o ingresso no bolso de trás do jeans e entreguei ao senhor da entrada. Sentei bem cômoda em uma das últimas fileiras num lugar estratégico para o qual ninguém fosse se incomodar de sentar ao meu lado. Me distraí quase todo o filme, apesar de lembrar de mim em algumas personagens. O subúrbio antigo da Polônia era muito longe da minha realidade de subúrbio do interior mineiro. Não haviam tantos amores, e nem eram distantes, então eu me lembrava sem perder a perspectiva do filme. Em síntese, a ferida se fechou temporariamente. Mas quando me ative que o filme estava chegando ao fim, tive muito medo dela se abrir novamente e o lanterninha querer me tirar a força da poltrona e eu tentar dizer pra ele e para as minhas pernas que eu queria sair e não conseguia. Perdi boas cenas imaginando isso. O público ria, eu pensei se eles estavam assistindo meu pensamento na tela... mas não era esse pesadelo, era apenas o garotinho polonês mijando no pneu do Porsche do magnata italiano, mesmo. Eu ri do lindo encapetado loirinho e continuei me distraindo até que acabou e o lanterninha não precisou me guinchar da poltrona. Levantei automaticamente e fui rumo as escadas que subiam pro hall que dava para a avenida principal.

Bastaria atravessar três ou quatro sinais para chegar ao ponto do meu ônibus intermunicipal e eu teria que ficar consciente para atravessar sem ser atropelada. Respirei o máximo e mais profundo que pude e fui pensando em inspirar e expirar sem parar... até que atravessei os três sinais (o outro que imaginei, não existia). Rapidamente o meu ônibus chegou. Entrei, sentei em uma cadeira velha qualquer daquela lata desmanchante e adormeci por quase uma hora, sem sonhos, sem a dor.
Foi fácil chegar em casa, o caminho era demarcado como algo automático a se fazer. Merda de automação, eu tinha que lembrar... Mas ao chegar em casa a mesma ladainha e gritaria de sempre, que mesmo não sendo comigo, me atingia. Eu sorri trancando meus sentimentos e minha dor para quando eu fosse deitar, rezando para meu telefone tocar e desaparecer eternamente com o buraco. Deitei com o telefone ao meu lado, mudo, paralisado, sem tocar, sem vibrar, sem vida.

Tudo bem... pode sair dor, pode doer, todos já dormem e eu não preciso mais fingir. Te sentirei até adormecer. Quem sabe amanhã eu consiga te libertar de mim, mas se não der, vamos rezar para que faça um sol ardente e eu possa chorar.
*BC
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EXploSÃO

Minha cabeça latejava e fui até o armário do banheiro procurar alguns comprimidos. Franzia a testa e cerrava os olhos para evitar a luz. Explodia-me a cabeça.

Quando consegui finalmente chegar ao armário, já não podia enxergar o suficiente para ler os rótulos dos medicamentos. Havia uma chuva prateada em minha visão.
Respirei fundo, tentei acalmar e esforcei-me para tentar lembrar quais as embalagens poderiam ser analgésicos.

Não descobri.

Bati a porta do armário e escorreguei esmorecendo até o chão.
Este desespero me tomava.
As lágrimas brotavam incessantementeArrastei-me até o box e liguei o chuveiro.

O barulho da água batendo no chão e rebatendo na parede era ensurdecedor para mim.
Ainda sentada no chão, apoiava-me na parede para tirar as roupas.

A camiseta me dava mais trabalho, pois cada vez que tentava passá-la pelo pescoço, tonteava. Apoiei um braço na parede e com o outro, a puxei para cima de uma só vez, tão abruptamente que bati a cabeça no azulejo.

Fechei os olhos, pensando se aquilo tudo não acabaria. Engatinhei até o chuveiro e senti a água morna, lavando meu corpo e pesando na minha cabeça, cada gota que caia, parecia uma martelada que me aplicavam.
Fui deixando a água me cravar... ainda sentada, abaixei a cabeça e adormeci.

Acordei subitamente, assustada e percebi que estava na cama, coberta por um lençol. A cabeça ainda latejava um pouco. Foi aí que o vi passando porta adentro e me sorrir. Aproximou-se da cama e disse que logo que ouvira meu recado, correu pra casa e me encontrou dormindo no box. 

Preocupo-se com o corte que viu em minha testa. Eu, por sinal, não havia percebido. Secou, fez-me um curativo e, não me pergunte como, levou até a cama, cobriu-me e velou meu sono.
Sorri de volta, passando a mão na testa verificando o band-Aid. Olhei minha mão direta, e o brilho do solitário que ainda estava no dedo anelar.
Vi que trazia aspirinas e chá. Sentou-se ao meu lado na cama, repousei a cabeça no seu colo. E enquanto afagava meus cabelos, eu sentia o calor da felicidade se aproximando...

Quanta sorte tenho, pensava insistentemente. O que explode agora é a certeza de alguma cumplicidade.
O amor - que nunca tive - agora toma conta do meu ser.

BC*
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Desejo covarde

O que eu queria mesmo era dizer adeus sem olhar para trás, dizer já de costas enquanto caminhava rapidamente, quase como um trote. O sobretudo aberto esvoaçava como que por efeitos especiais. Em meio segundo, sem perder os passos e sem olhar para qualquer lado, se não para frente, amassei e joguei o voucher de uma maneira automática em uma alta e esquia lixeira prateada. Quase tropecei numa criancinha, mas não tinha nem ar para parar e pedir desculpas. Alcancei a imensa porta transparente, que um senhor assustado segurou enquanto eu transpassava loucamente, entrando num táxi, aonde o chofer abrira a porta para outra pessoa. Sentei, abaixei a cabeça, e respirei fundo sentindo a lágrima subir pela narina. Queria pedir para arrancar logo o carro e irmos, mas para onde? Era o que eu queria ter feito...
Abri os olhos e me vi....
Estava sentada, ansiosa, balançando a perna direita e olhando o voucher que gostaria de ter jogado fora em minhas mãos. Enquanto balançava a perna tentei me concentrar na sujeira de barro na borda lateral da minha bota. Olhei o painel. O vôo não atrasou como eu queria que acontecesse. Sempre atrasa, hoje não. Lei de Murphy.
Era fraca o suficiente para ficar ou porque não sairia correndo? Uma decisão deveria ser tomada, e eu só queria atirar nos auto-falantes do aeroporto, para que aquela voz anasalada and apiranhada parasse de tagarelar...
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Why?

Era tarde e o sol já havia desaparecido para seu descansando diário. Notadamente as estrelas trabalhavam em seu lugar, e tinha-se a impressão que nesta noite elas estavam estimuladas a brilhar mais que o de costume. Talvez fosse a minha felicidade que as tornava mais encantadoras. Em meio ao meu entorpecimento de admiração, surgiu um lapso dos problemas. Esses espinhos que ferem os olhos à realidade e não consegui entender porque o as nuvens, mesmo as mais leves, pesam mais que o brilho e calor do Sol?
 
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